Publicado dia
03/09/2025
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03/09/2025
Autor
Camila Heinrich
Autor
Camila Heinrich
Categoria
Estratégias de Crescimento
Categoria
Estratégias de Crescimento


A eficiência virou um mito caro: por que cortar sem redesenhar é receita de estagnação
A eficiência virou um mito caro: por que cortar sem redesenhar é receita de estagnação
O maior risco para sua produtividade não é gastar demais, mas acreditar que cortar é o mesmo que transformar.
O maior risco para sua produtividade não é gastar demais, mas acreditar que cortar é o mesmo que transformar.


Big Idea
A implantação de IA não precisa ser traumática. Quando guiada por uma estratégia faseada e orientada a métricas de negócio, ela mantém a continuidade operacional e acelera resultados.
Conclusão Estratégica
Tratar IA como transformação contínua, e não como um projeto isolado, é o que garante competitividade sustentável e redução de custos sem riscos de paralisação.
Impacto Imediato
Empresas que aplicam esse método conseguem ganhos em eficiência, inovação e expansão de receita em até 90 dias a partir do go-live, preservando estabilidade operacional e vantagem competitiva global [1][2].
Big Idea
A implantação de IA não precisa ser traumática. Quando guiada por uma estratégia faseada e orientada a métricas de negócio, ela mantém a continuidade operacional e acelera resultados.
Conclusão Estratégica
Tratar IA como transformação contínua, e não como um projeto isolado, é o que garante competitividade sustentável e redução de custos sem riscos de paralisação.
Impacto Imediato
Empresas que aplicam esse método conseguem ganhos em eficiência, inovação e expansão de receita em até 90 dias a partir do go-live, preservando estabilidade operacional e vantagem competitiva global [1][2].


Nos últimos anos, eficiência virou palavra de ordem nas agendas executivas. Mas como revelam estudos recentes, boa parte das iniciativas se traduz em atalhos frágeis: cortes indiscriminados, automação sem redesenho e consultorias que oferecem soluções genéricas.
Relatórios da McKinsey confirmam que os maiores entraves à produtividade seguem sendo a ausência de métricas claras, papéis mal definidos e processos desatualizados [2]. Para empresas médias, que operam com estruturas mais enxutas, a falta de disciplina nos fundamentos é ainda mais crítica.
Nos últimos anos, eficiência virou palavra de ordem nas agendas executivas. Mas como revelam estudos recentes, boa parte das iniciativas se traduz em atalhos frágeis: cortes indiscriminados, automação sem redesenho e consultorias que oferecem soluções genéricas.
Relatórios da McKinsey confirmam que os maiores entraves à produtividade seguem sendo a ausência de métricas claras, papéis mal definidos e processos desatualizados [2]. Para empresas médias, que operam com estruturas mais enxutas, a falta de disciplina nos fundamentos é ainda mais crítica.




Empresas médias podem mover antes do adversário. Estudos da McKinsey mostram que ganhos sustentáveis derivam de quatro vetores: clarificação de metas, padronização de processos, uso disciplinado de dados em tempo real e empoderamento dos gestores táticos ou gerência tática [2].
Na dimensão digital, a OCDE reforça que ferramentas bem aplicadas multiplicam resiliência e ampliam competitividade internacional [7]. Isso significa que o diferencial não está em adotar tudo, mas em priorizar casos de uso com ROI rápido e governança sólida.
No vetor humano, pesquisas da PwC e da EY destacam a centralidade da gerentes táticos como tradutores da estratégia em execução diária [8][10]. Em estruturas menores, essa camada se torna a engrenagem invisível que sustenta transformação operacional contínua.
Assim, o cenário é promissor: há um blueprint de crescimento disponível, desde que a organização resista ao impulso do atalho e escolha redesenhar suas bases.
Empresas médias podem mover antes do adversário. Estudos da McKinsey mostram que ganhos sustentáveis derivam de quatro vetores: clarificação de metas, padronização de processos, uso disciplinado de dados em tempo real e empoderamento dos gestores táticos ou gerência tática [2].
Na dimensão digital, a OCDE reforça que ferramentas bem aplicadas multiplicam resiliência e ampliam competitividade internacional [7]. Isso significa que o diferencial não está em adotar tudo, mas em priorizar casos de uso com ROI rápido e governança sólida.
No vetor humano, pesquisas da PwC e da EY destacam a centralidade da gerentes táticos como tradutores da estratégia em execução diária [8][10]. Em estruturas menores, essa camada se torna a engrenagem invisível que sustenta transformação operacional contínua.
Assim, o cenário é promissor: há um blueprint de crescimento disponível, desde que a organização resista ao impulso do atalho e escolha redesenhar suas bases.


Ao mesmo tempo, a OCDE evidencia que PMEs que digitalizam de forma planejada resistem melhor a choques econômicos e nivelam o jogo competitivo com grandes players [9]. A pergunta não é “se digitalizar”, mas “como digitalizar sem amplificar ineficiências”.
A ilusão da eficiência nasce justamente do imediatismo. Investir em tecnologia sem clareza de processos é como turbinar um motor desalinhado: o gasto cresce, mas o resultado não aparece.


O caminho óbvio seria cortar rápido e comprar tecnologia pronta. O caminho inteligente é redesenhar processos, definir métricas conectadas à estratégia e só depois automatizar [2][3].
Essa escolha reduz arrependimentos tecnológicos e garante ROI sustentável. Harvard Business Review mostra que empresas que tratam custos como portfólio estratégico preservam sua capacidade de reinvestir em vantagem competitiva [1].
Em vez de reagir em ciclos de crise, a decisão é clara: ajustar a lente, redesenhar a engrenagem e então acelerar com tecnologia.
O caminho óbvio seria cortar rápido e comprar tecnologia pronta. O caminho inteligente é redesenhar processos, definir métricas conectadas à estratégia e só depois automatizar [2][3].
Essa escolha reduz arrependimentos tecnológicos e garante ROI sustentável. Harvard Business Review mostra que empresas que tratam custos como portfólio estratégico preservam sua capacidade de reinvestir em vantagem competitiva [1].
Em vez de reagir em ciclos de crise, a decisão é clara: ajustar a lente, redesenhar a engrenagem e então acelerar com tecnologia.




A Allianz Direct oferece um exemplo ilustrativo. Em 2024, reposicionou um terço de sua força em funções de dados e tecnologia, encurtando cadências de entrega, clarificando métricas e reconfigurando sua governança para operar em tempo real.
O resultado foi acelerar inovação, reduzir custos de coordenação e fortalecer vantagem competitiva, comprovando que disciplina organizacional é o motor silencioso da produtividade [14].
A Allianz Direct oferece um exemplo ilustrativo. Em 2024, reposicionou um terço de sua força em funções de dados e tecnologia, encurtando cadências de entrega, clarificando métricas e reconfigurando sua governança para operar em tempo real.
O resultado foi acelerar inovação, reduzir custos de coordenação e fortalecer vantagem competitiva, comprovando que disciplina organizacional é o motor silencioso da produtividade [14].








Em até 48 horas, escolha um processo crítico e lance um sprint de 90 dias com metas de tempo, qualidade e retrabalho [2].
No mesmo período, realoque 5% do orçamento operacional para iniciativas de produtividade comprovadas [1].
Implemente dashboards de indicadores estratégicos antes de escalar automação [5].
Capacite gerências táticas em análise de dados e melhoria contínua, transformando-os em sponsors ativos da mudança [10].
Em até 48 horas, escolha um processo crítico e lance um sprint de 90 dias com metas de tempo, qualidade e retrabalho [2].
No mesmo período, realoque 5% do orçamento operacional para iniciativas de produtividade comprovadas [1].
Implemente dashboards de indicadores estratégicos antes de escalar automação [5].
Capacite gerências táticas em análise de dados e melhoria contínua, transformando-os em sponsors ativos da mudança [10].
Referências
[1] Goydan, P., & Kelley, K. (2024). Don’t Wait for a Crisis to Reduce Costs. Harvard Business Review.
[2] Schaefer, E., Wijpkema, J., & Sellschop, R. (2024). Breaking Operational Barriers to Peak Productivity. McKinsey.
[3] McKinsey. (2024). The Future of Operational Excellence.
[4] HBR Editors. (2024). Middle Managers Should Drive Your Business Transformation. Harvard Business Review.
[5] Davenport, T. H., & Bean, R. (2025). Five Trends in AI and Data Science for 2025. MIT Sloan Management Review.
[6] OECD. (2024a). SME Digitalisation to Manage Shocks and Transitions.
[7] OECD. (2024b). Digital Economy Outlook 2024, Volume 2.
[8] PwC. (2024). Global Workforce Hopes and Fears Survey 2024.
[9] PwC. (2024). 2024 Cloud and AI Business Survey.
[10] EY. (2024). Work Reimagined Survey 2024.
[11] McKinsey Digital. (2024). Rewired in Action: Case Collection. Caso Allianz Direct.
Referências
[1] Goydan, P., & Kelley, K. (2024). Don’t Wait for a Crisis to Reduce Costs. Harvard Business Review.
[2] Schaefer, E., Wijpkema, J., & Sellschop, R. (2024). Breaking Operational Barriers to Peak Productivity. McKinsey.
[3] McKinsey. (2024). The Future of Operational Excellence.
[4] HBR Editors. (2024). Middle Managers Should Drive Your Business Transformation. Harvard Business Review.
[5] Davenport, T. H., & Bean, R. (2025). Five Trends in AI and Data Science for 2025. MIT Sloan Management Review.
[6] OECD. (2024a). SME Digitalisation to Manage Shocks and Transitions.
[7] OECD. (2024b). Digital Economy Outlook 2024, Volume 2.
[8] PwC. (2024). Global Workforce Hopes and Fears Survey 2024.
[9] PwC. (2024). 2024 Cloud and AI Business Survey.
[10] EY. (2024). Work Reimagined Survey 2024.
[11] McKinsey Digital. (2024). Rewired in Action: Case Collection. Caso Allianz Direct.
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